quarta-feira, 26 de junho de 2013

Câmara aprova destinação dos recursos dos royalties para a educação e saúde

Iolando Lourenço
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A Câmara dos Deputados aprovou, há pouco, projeto de lei do Executivo que destina 75% dos recursos dos royalties do petróleo para a educação pública, com prioridade para a educação básica, e 25% para a saúde. O governo queria que todos os recursos fossem destinados à educação. Mas, para a aprovação do projeto, as lideranças partidárias fizeram um acordo destinando parte dos recursos para a saúde.
O texto aprovado estabelece que será obrigatória a aplicação dos recursos dos royalties na educação e na saúde pela União, estados e municípios. A proposta também determina que 50% dos recursos do Fundo Social do Pré-Sal sejam aplicados na educação até que se atinja o percentual de 10% do Produto Interno Bruto (PIB).
A maioria dos destaques que visava a alterar o texto foi retirada pelos seus autores e os que chegaram a ser votados foram rejeitados pelo plenário da Câmara. Com a conclusão da votação, o projeto segue agora para apreciação do Senado, em regime de urgência.
Concluída a votação do projeto dos royalties, os deputados aprovaram requerimento para votação em regime de urgência do projeto de lei que estabelece novas regras para a distribuição dos recursos do Fundo de Participação dos Estados (FPE).
Edição: Aécio Amado

quarta-feira, 19 de junho de 2013

1º A: vídeo violência no transito


Trabalho dos alunos: Leonardo, Matheus, Abner e Ariel.

2ºMA: Neurocientista afirma que a religiosidade poderia ser tratada como doença mental

Neurocientista afirma que a religiosidade poderia ser tratada como doença mental
Uma pesquisadora da Universidade de Oxford, e autora especializada em neurociência sugeriu recentemente que um dia o fundamentalismo religioso pode ser tratado como uma doença mental curável. Kathleen Taylor, que se descreve como uma “escritora de ciência filiada ao Departamento de Fisiologia, Anatomia e Genética”, fez a sugestão durante uma apresentação sobre a pesquisa do cérebro no Festival literário no País de Gales na última semana.
Em resposta a uma pergunta sobre o futuro da neurociência, a pesquisadora afirmou que “uma das surpresas pode ser a de ver pessoas com certas crenças como pessoas que podem ser tratadas [clinicamente]“.
- Alguém que tem, por exemplo, torna-se radical a uma ideologia de culto – nós podemos parar de ver isso como uma escolha pessoal resultado de puro livre-arbítrio e começar a tratá-lo como algum tipo de distúrbio mental – afirmou a cientista, segundo o Huffington Post.
- Em muitos aspectos, poderia ser uma coisa muito positiva, porque não há dúvida de crenças em nossa sociedade que fazem muitos danos – completou.
Ela afirmou ainda que não estava apenas se referindo aos candidatos óbvios, como o islamismo radical”, mas também exemplificou tais crenças como a ideia de que bater em crianças é aceitável.
Esse não é um tema novo na carreira acadêmica de Taylor, que em 2006 escreveu um livro sobre o controle da mente chamado de “Brainwashing: The Science of Thought Control” (Lavagem cerebral: A Ciência de controle do pensamento, em tradução livre), que explorou a suposta ciência por trás das táticas persuasivas de cultos e grupos como a al Qaeda.
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Pensem bem nisso, não é uma questão psicológica!!!!
att: Profª Priscilla.

Rezar pra passar no vestibular não vale!


1ºs A, B e C: QUESTIONÁRIO SOBRE VIOLÊNCIA

1. O que especifíca a violência é o desrespeito, a negação do outro, a violação dos direitos humanos, entre outros fatores. Explique com suas palavras os principais motivos destas ocorências.
2.Em sua opinião, o que caracteriza: violência na escola; violência á escola e violência da escola. Justifique os três.
3. Violencias físicas e verbais são atribuidas a fora de bullying. Quais são as outras caracteristicas do bullying e como acontece?
4. Determine os vários problemas escolares, especifíque como ocorre os quatros tipos principais de mautrato:
a) vitimização física:
b) vitimização verbal:
c) manipulação social:
d)ataque à propriedade:

2º MA: Proposta sobre 'cura gay' é aprovada em comissão presidida por Feliciano

Sob o comando do deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP), a Comissão de Direitos Humanos da Câmara aprovou nesta terça-feira (18) projeto que permite aos psicólogos promover tratamento com o objetivo de curar a homossexualidade.
A proposta, conhecida como "cura gay", terá que passar ainda por outras duas comissões da Casa: Seguridade Social e Constituição e Justiça. Se aprovada em ambas, segue para o plenário da Câmara.
A votação foi simbólica: durante o debate, apenas os deputados Simplício Araújo (PPS-MA) e Arnaldo Jordy (PPS-PA) discursaram contrários ao texto. Araújo tentou adiar a votação com pedidos de leitura da ata da última sessão e retirada do projeto da ata --ambos foram rejeitados.

Protestos contra Marco Feliciano

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Alexandra Martins-18.jun.13/Câmara dos Deputados
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Os deputados Anderson Ferreira (PR-PE) e Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da CDHM, em reunião ordinária em 18 de junho, dia em que a proposta sobre 'cura gay' foi aprovada; durante o debate, manifestantes exibiram cartazes com frases contrárias ao texto
Em sua fala, Araújo lembrou os protestos que reuniram milhares de pessoas nas ruas ontem, em diversas capitais do país. Em Brasília, manifestantes chegaram até o Congresso Nacional - entre os protestos, houve gritos contrários a Feliciano e a outros políticos do Legislativo, como o senador Renan Calheiros (PMDB-AL).
"A Casa deve acordar para o que aconteceu ontem nas ruas, ao que está acontecendo nesse país. Essa aqui é uma prova que nós estamos muito longe de entender o que a sociedade realmente quer discutir aqui dentro dessa Casa", afirmou, sendo aplaudido por alguns presentes.
Araújo anunciou ainda que vai recorrer à Presidência da Câmara para anular a votação da proposta. Ele alega que Feliciano fez uma manobra regimental irregular para colocar a matéria em discussão. "Esse projeto é eleitoreiro, não atinge o clamor das multidões que tomam as ruas", disse.
O projeto de decreto legislativo, de autoria do deputado João Campos (PSDB-GO), suspende dois trechos de resolução instituída em 1999 pelo CFP (Conselho Federal de Psicologia). O primeiro trecho sustado afirma que "os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades".
A proposta aprovada hoje anula ainda artigo da resolução que determina que "os psicólogos não se pronunciarão, nem participarão de pronunciamentos públicos, nos meios de comunicação de massa, de modo a reforçar os preconceitos sociais existentes em relação aos homossexuais como portadores de qualquer desordem psíquica".
Na justificativa do documento, Campos afirma que o conselho "extrapolou seu poder regulamentar" ao "restringir o trabalho dos profissionais e o direito da pessoa de receber orientação profissional".
A votação é uma vitória da bancada evangélica, que tenta avançar com o projeto há dois anos.
Durante o debate, manifestantes exibiram cartazes com frases contrárias ao texto. "Não há cura para quem não está doente", dizia um deles.
HISTÓRICO
Desde o mês passado, a votação foi adiada ao menos cinco vezes, por diferentes motivos - desde falta de quórum a pedido de vistas de congressista.
O relator do texto na Comissão de Direitos Humanos, deputado Anderson Ferreira (PR-PE), foi favorável ao projeto. "A Psicologia é uma disciplina em constante evolução e tem diversas
correntes teóricas, sendo difícil determinar procedimentos corretos ou não, metodologias
de trabalho apropriadas ou não", afirma o deputado em seu relatório.
"É direito do profissional conduzir sua abordagem conforme a linha de atuação que estudou e prefere adotar. Também constitui direito do paciente buscar aquele tipo de atendimento que satisfaz seus anseios", completa ele.
Para Ferreira, a mudança na resolução do Conselho Federal de Psicologia reforça a "liberdade de exercício da profissão" de psicólogo.
A proposta é rejeitada pelo CFP. No ano passado, a entidade recusou-se a participar de uma audiência pública realizada na Câmara para debater o projeto. O conselho inclusive lançou uma campanha contra a ideia. A OMS (Organização Mundial de Saúde) deixou de considerar a homossexualidade doença em 1993.
POLÊMICA
Desde que assumiu o comando da comissão em fevereiro, o deputado Marco Feliciano enfrenta protestos de ativistas de direitos humanos que o acusam de racismo e homofobia. Ele nega. Uma das críticas dos ativistas é que o deputado beneficiaria os evangélicos na discussão da proposta na comissão.
No mês passado, em seu twitter, Feliciano defendeu a inclusão do projeto na pauta da comissão, afirmando que "não podemos fugir de assuntos como este". O deputado ainda criticou a cobertura da imprensa sobre o assunto.
"A mídia divulga um PL [projeto de lei] como "cura gay" quando na verdade ele não trata sobre isso, até porque homossexualidade não é doença", escreveu na ocasião. "Esse projeto protege o profissional de psicologia quando procurado por alguém com angústia sobre sua sexualidade", disse.

O deputado Marco Feliciano (esq.) com o colega de Câmara Jean Wyllys, durante sessão da Comissão de Direitos Humanos
O deputado Marco Feliciano (esq.) com o colega de Câmara Jean Wyllys, durante sessão da Comissão de Direitos Humanos
fonte: http://www1.folha.uol.com.br/poder/2013/06/1297075-proposta-sobre-cura-gay-e-aprovada-em-comissao-presidida-por-feliciano.shtml